Como é a Leishmaniose: entenda os tipos e como proteger o seu pet

A leishmaniose é uma doença infecciosa grave que afeta cães e humanos, sendo causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia spp.). Existem diferentes formas clínicas da doença, cada uma com características e riscos distintos.

Entender os tipos de leishmaniose e os cuidados necessários é essencial para proteger seu pet e sua família.

🧬 Tipos de leishmaniose em cães

A leishmaniose se apresenta de duas formas principais: visceral e cutânea. Ambas exigem atenção veterinária e medidas preventivas rigorosas. Saiba como identificar os sintomas e quais são os riscos envolvidos.

⚠️ Leishmaniose Visceral (LV)

A leishmaniose visceral canina é a forma mais grave da doença, pois afeta órgãos internos como fígado, baço e medula óssea. Quando não tratada, pode ser fatal tanto para o animal quanto para humanos.

🐶 Sintomas comuns da leishmaniose visceral:

• Perda de peso significativa, mesmo com apetite normal

• Aumento do abdômen (devido ao inchaço do fígado e baço)

• Letargia e fraqueza constantes

• Lesões cutâneas acompanhadas de queda de pelos

• Problemas renais progressivos

👉 Leia mais sobre a leishmaniose visceral em cães.

Essa forma é uma zoonose — ou seja, pode ser transmitida ao ser humano através da picada do mosquito contaminado após se alimentar de um cão infectado.

🩹 Leishmaniose Cutânea (LC)

Já a leishmaniose cutânea atinge a pele e é mais fácil de diagnosticar visualmente. Apesar de menos letal que a visceral, essa forma também exige tratamento veterinário para evitar complicações secundárias.

🐕‍🦺 Sintomas da leishmaniose cutânea em cães:

• Feridas que demoram a cicatrizar

• Crostas ou úlceras, especialmente em áreas expostas (focinho, patas, orelhas)

• Inchaço ou até perda de tecido em regiões afetadas

Mesmo sendo mais branda, a leishmaniose cutânea pode causar dor, infecção secundária e desconforto significativo no animal.

🦟 Como ocorre a transmissão?

Ambas as formas da leishmaniose são transmitidas pela picada do mosquito-palha infectado. Esse mosquito vive em áreas úmidas, com vegetação e matéria orgânica acumulada, como folhas, fezes e restos de comida.

Os cães são os principais reservatórios do protozoário, e por isso, proteger o seu pet é uma medida essencial de saúde pública.

👉 Descubra como evitar o mosquito-palha transmissor da leishmaniose.

🛡️ Como proteger seu pet da leishmaniose

A prevenção é a melhor maneira de manter seu pet e sua família longe dessa doença perigosa. Confira as principais recomendações:

1. Coleiras repelentes

As coleiras com ação repelente protegem seu cão por vários meses contra a picada do mosquito-palha. São fáceis de usar e altamente eficazes.

2. Vacinação

A vacina contra a leishmaniose ajuda a reduzir o risco de infecção. Embora não seja 100% eficaz, é uma ferramenta importante dentro de uma estratégia de prevenção.

👉 Entenda melhor sobre a vacinação contra a leishmaniose canina.

3. Controle ambiental

Mantenha o quintal sempre limpo. Elimine restos orgânicos, folhas e fezes, e evite o acúmulo de umidade. Ambientes sujos são ideais para a reprodução do mosquito.

4. Repelentes tópicos

Existem sprays e pipetas repelentes desenvolvidos especialmente para cães. Seu uso deve ser feito com orientação veterinária.

5. Consultas regulares

Visitas periódicas ao veterinário permitem o diagnóstico precoce, fundamental para aumentar as chances de um tratamento eficaz, caso seu pet seja infectado.

👉 Veja o guia completo de prevenção da leishmaniose.

👨‍👩‍👧‍👦 Cuidar do seu pet é proteger sua família

A leishmaniose representa um risco real e crescente, especialmente em regiões tropicais e subtropicais. Proteger o seu pet é mais do que um ato de amor — é uma atitude de responsabilidade com a saúde da sua casa.

A prevenção começa com pequenas ações diárias, como o uso de coleiras, limpeza do ambiente e visitas regulares ao veterinário.

✅ Conclusão

A leishmaniose canina tem diferentes formas de manifestação, e todas elas exigem atenção e responsabilidade. Ao conhecer os sintomas e adotar hábitos de prevenção, você garante mais qualidade de vida ao seu pet e segurança para sua família.

Se você tem dúvidas, procure um médico veterinário de confiança e mantenha-se sempre bem informado.